13 de outubro de 2011

"Seridós - Currais Novos"



Acrílica sobre tela 80 x 120 cm
Acervo particular.

Se através da arte o ser humano assim como a criança perde o hábito de tocar as coisas para apreendê-las, também a humanidade deixa de testar um quadro por seus valores tangíveis. Uma arte mais desenvolvida aprendeu a abandonar-se à mera aparência. (WOLFFLIN, 1989, p. 24). Nessa perspectiva, partindo da história da arte moderna assistimos os desdobramentos estéticos e discursivos da pintura no início do século XX, onde a proposta das vanguardas européias era uma espécie de desvencilhamento do dito real, questionando-o, re-interpretando-o, já que desconfigurar a arte estabelecida não somente era uma atitude de repulsa aos padrões estéticos vigentes, mas sobremaneira edificar uma nova forma de expressão.
Com isso, Assis Costa elabora nessa pintura de paisagens sobrepostas, cenas fragmentadas, em recortes cubistas, as pessoas inseridas nessa paisagem trafegando em espaços simbólicos, são ícones regionais, culturais do sertão do Seridó, evidenciam travessias temporais, ciclos econômicos, ciclos humanos... Buscam-se, em rituais de fé cristã. Quem são? Quem as define? Na verdade, são universais? Elas simbolizam também a transcendência da arte através da pintura, quando nos faz pensar que são o todo e ao mesmo tempo únicas, em suas formas de vida ímpares. E em meio as cores, “alegres” contam de si, são projeções imagéticas do artista, do imaginário coletivo.
Por favor, o texto não está concluído,(e se possível fosse) fique à vontade para tecer comentários pertinentes, valiosos para a nossa escrita.
Ilka Pimenta 30/11/2011.

7 de outubro de 2011

"Reisado Floral" 2009



Óleo sobre tela 60 x 47 cm - Acervo do artista



"Toda cultura é entrelaçada, colorida, viva, pulsante".
Essa obra representa, um pouco daquilo que acredito e tento exprimir no meu trabalho, que é a alegria de comemorar a vida através dos folguedos, que une as vivências humanas com sua imaginação fazendo com que o sonho seja um despertar de dentro para fora do ser." (AssisCosta).

Ressaltando que essas manifestações artísticas e culturais, partem na maioria das vezes das camadas mais populares da sociedade, não há nenhuma imposição do governo ou qualquer coisa, para acontecer, algo que é expontâneo e lúdico, não necessita de grandes investimentos, de desmatar florestas, de poluir rios e mares, sendo assim, são sobretudo micro-resistências em meio ao mundo consumista e imediatista. Revelam uma fotografia de um tempo que as práticas cotidianas ganhavam um espaço cênico, de imbridação do homem e natureza, pois o que é abordado nessas festas populares de reisados, pastorís, mamulengos, festas juninas e etc. são animais, como burrinho, bois, jaraguás (figura mística de cavalo - criaturo fantástica, são os mascarados, Catirina, Birico e Mateus, que representam a alegria do homem, rindo de si mesmos, do mundo ao redor.

Ilka Pimenta. 26/12/2011.

"Ceia da Cultura Popular" 2011



Acrílica sobre tela 30 x 30 cm
Acervo particular.

Ainda tomada pelas águas de inspiração que se chama Mama Frei, sentir-me a vontade para tecer um comentário acerca desta obra tão intrigante-fascinante, em que evidencia a ceia de Cristo e os apóstolos da cultura popular. Em termos de composição reflete uma mistura de estilos, embora faça referência mais ao Naif , visto que também o conceito do falado “ingênuo” está em abordar a cultura, o cotidiano de maneira simples, sem recursos técnicos do clássico e surge então enquanto substrato conceitual da obra. Esta representação da última ceia de Jesus, encerra uma discussão poética e subjetiva da humanidade, depois do brilhante comentário da Mama Frei , só posso acrescentar algumas palavras, de modo que as 13 figuras humanas evidenciadas formam um número interessante segundo Assis Costa, tendo para ele um significado místico positivo, aí estão o maracatu, com sua indumentária fantástica! Ao lado do mamulengueiro, do cordelista com o seu folhete de Lampião. O mestre de Boi de Reis, o Rabequeiro, os trios de forró sertanejos, violeiros, assim como estão dispostos sobre a mesa, o alimento da Cultura, a produção artesanal em cerâmica mostrando a continuidade, a descendência de mestre Vitalino em Caruaru-PE e o Galo de São Gonçalo do Amarante, símbolo da cerâmica potiguar, está ali numa metáfora do nascimento e morte do Cristo. O colorido bem harmonizado preenche a tela completamente, onde nesse espaço como numa saudação aos clássicos não poderia deixar faltar um cão, algo que já pode ser considerado uma marca na obra de Assis Costa. Incluindo entre os animais o Boi, o Galo e a pomba, signos cristãos que embevecem a literatura e a iconografia cristã ocidental. É uma verdadeira homenagem do artista aos que fazem a cultura, talvez aquele sentado na mesa seja o próprio artista ou algum expectador a observar esse banquete de amor, tradição e beleza que só a arte pode exprimir.

Ilka Pimenta. 26/10/2011.

24 de agosto de 2011

"A índia Luiza e as origens do Seridó" (2006)



Óleo sobre tela 120 x 162
vendido

O título: "A índia Luiza e as origens do seridó" já prenuncia algo da obra, baseando-se nos mitos de origem, Luiza, a índia, seria um símbolo da miscigenação dos povos indígenas e europeu nessas paragens seridoenses. Segundo o artista de tanto ouvir as pessoas falarem: "minha bisavó foi pega à casco de cavalo", o instigou a produzir uma pintura que sugere o classicismo, este enquanto exercício do fazer artístico referindo-se a temática histórica, representando um momento de ação do colonizador laçando a índia. Contudo, para a historiografia contemporânea, nem sempre havia resistência por parte das índias, já que o modo de tratamento do europeu se diferenciava dos modos dos homens indígenas. Assim, chegamos a ideía de que os conceitos são sempre relativos e que apesar da bárabarie exercida pelos processos colonizadores, as formas de poder no acultaramento destes povos se davam muitas vézes pela sexualidade, docilizando essas relações.
A paisagem é uma imagem fictícia da região do Totoró, povoado próximo a Currais Novos/RN, já que a "Pedra do cajú" atualmente é imersa as águas, e logo o cenário é romântico a exemplo das artes visuais e literatura do século XIX, que pregava a idéia do "Bom selvagem" inspirado em Rousseau (XVIII). A graça e beleza feminina diante do seu (opressor), o colono que veio em busca de riquezas e prazeres, pousou "placidamente" sobre a carne (terra) física e a carne humana.
Ilka Pimenta (13 de setembro de 2011).

"João Redondo no sítio" 2011



Acrílica sobre tela (Mini tela - 21 x 22 cm com a moldura)

Vendido

"O teatro de mamulengo, uma das expressões mais genuinamente popular, não é apenas lúdido, engraçado... fantástico, é sobremaneira arte em movimento.
"A magia da arte milenar do Teatro de Bonecos que encanta adultos e crianças é uma das mais remotas maneiras de diversão entre a humanidade. Registros dessa forma de expressão artística existem desde a Pré-História. (...) A origem do Teatro de Bonecos remonta ao Antigo Oriente, em países como a China, Índia, Java e Indonésia. Por intermédio dos mercadores foi se dispersando para a Europa, inclusive sendo usado durante a Idade Média como instrumento de evangelização. Mas com o Cristianismo, durante a Renascença, o Teatro de Bonecos ficou abafado. (...) O Teatro de Bonecos é uma síntese das artes e acontece dentro de um contexto histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e educativo. É praticado em todo o mundo, assumindo fisionomias e espírito dramático bem diferenciado, dependendo da localização geográfica, tradições culturais, crenças e costumes. (...)

Na América, o surgimento do Teatro de Bonecos aconteceu por volta do século XVI, época dos grandes descobrimentos, o que contribuiu muito para sua divulgação no mundo inteiro. Confeccionado muitas vezes, semelhante à nossa imagem, o boneco se torna um ser misterioso em torno do qual podemos construir um mundo". (Fonte: www.augustobonequeiro.wordpress.com)

De toda forma essa manifestação da cultura popular se expressa de modo expontâneo e criativo, sendo apresentado em qualquer lugar. Nessa pintura, Assis Costa retrata um "João Redondo" no sítio, exprimindo acima de tudo a simplicidade que essa cultura caracteriza. Abordando temáticas variadas, faz-se referência ao cotidiano e a história nordestina, dos cangaceiros, coronéis e "assombrações" como a "Alma", faz uma crítica sutil as formas de poder instituído, como o personagem "Capitão João Redondo", grande latinfundiário. Enfim, falar sobre o teatro de mamulengo, é falar do povo, de como ele se ver, quais os signos que melhor o representa através de figuras cômicas e ignorante (simples) como o "Baltazar", além do "Boi" que ronda as cenas capturando risos e fantasia".


Ilka Pimenta.

20 de agosto de 2011

"Cristo Iluminado" 2011




Acrílica sobre tela 200x150cm (Localizada na Unidade Médica CEOM - Centro de especialidades odonto-médicas, Currais Novos/RN).

"Esta obra foi uma encomenda, o cliente desejava um Cristo crucificado, porém o artista tentou argumentar a favor de uma imagem menos dolorosa, então criou uma espécie de luz, onde a figura espectral de Jesus é uma imensa coluna que nasce do sertão, uma aparição divina dentro de um estilo configurado como surreal. Outra coisa a observar na obra é que as pessoas apesar de estarem vislumbradas, estas continuam trabalhando em seus universos. Mostrando assim, que a mensagem de Jesus estaria vinculado ao amor, e também ao trabalho, a busca pelo crescimento espiritual. A paisagem é composta pelos ícones da região do seridó: o pico do Totoró, a "Pedra do Navio", mais conhecido como "Cruzeiro", a vegetação da caatinga e as formações rochosas, "a Serra do Chapel e da "Acauã"... o chão árido de nossa região, tudo emblematicamente unido as representações humanas e aos animais, uma obra que nos transmite tranquilidade e reflexão espiritual".

Ilka Pimenta.

11 de agosto de 2011

" À luz da fogueira" 2010



Acrílica sobre tela 34 x 28 cm
Vendido

"Observem que "À luz da fogueira" é uma pintura expressionista, a pincelada é livre, expressando sobretudo emoção. Podemos identificar claramente os elementos humanos da paisagem, pintura extremamente vibrante pelas cores empregadas, em que o centro é a fogueira que ilumina toda a tela, composição simples, onde predomina o estudo das cores. Dentro desse contexto, forma uma massa de volumes, de cores... que é na verdade segundo o próprio Assis Costa: "São idéias sugestivas", porque o expectador estará livre para imaginar o que sugere a imagem. Portanto, a tela é rica em expressão de cores!"

Ilka Pimenta.

10 de agosto de 2011

"Seridós - mundo rural" (2011)



Acrílica sobre tela 29 x 26 cm

Vendido

Esta obra é a primeira "mini-tela" em que o artista retrata esta estética cubista, com os meandros de sua pintura, ou seja, a sua busca pessoal por um estilo próprio. A síntese da forma, não refere-se a simplificação do conteúdo, pelo contrário, o conteúdo é problematizado, posto que não é uma paisagem por uma paisagem mas sim uma necessidade de caractericar os ícones da cultura nordestina e dos elementos naturais com olhar investigador, apurando sutilezas do discurso visual, intrínseco a nossa paisagem física e cultural.

Ilka Pimenta.

9 de agosto de 2011

"Vaqueiros" 2011

Acrílica sobre tela 60 x 40 cm
Valor + Frete à consultar (vendido)



"Construímos nossa narrativa por meio de ecos de outras narrativas, por meio da ilusão do auto-reflexo, por meio do conhecimento técnico e histórico, por meio da fofoca, dos devaneios, dos preconceitos, da iluminação, dos escrúpulos, da ingenuidade, da compaixão, do engenho. Nenhuma narrativa suscitada por uma imagem é definitiva ou exclusiva e as medidas para aferir a sua justeza corriam segundo as mesmas circunstâncias que dão origem a própria narrativa. (MANGUEL, 2001, p. 28).

Diante disso, tudo postado neste blog. em forma escrita pode suscitar interpretações diversas, sendo assim, nada e nem ninguém graças a Deus é possuidor de verdades absolutas, logo me expresso como qualquer um, que queira deleitar o seu olhar para as artes e ter o atravimento de questionar tal produção visual, a poética da pintura, algo que instiga os sentidos de tal maneira que assemelhar-se a um trem em desparada, num ritmo musical desenfreado... Acho que (Deus) nos deu a liberdade, e com ela poder orbitar em pluriuniversos, jamais ele seria um ditador, construindo arranha céus de verdades concretizadas em nosso espírito.

Portanto, falar da tela os "Vaqueiros" é sondar apenas um mundo de idéias plantadas por Assis Costa neste espaço-tela. Vejamos um pouco as características formais: lá estão elas, as linhas... entrecortando os espaços, dividindo, dando sentido e deslocamento aos personagens: homem-natureza. É cubismo, é pós-expressionismo? Nesses ismos, vejo uma pintura que lembra a arte rupestre, pelas suas cores ocres, terras, ao mesmo tempo uma escultura policromada de figuras que paracem ser de papel, postas em ritual, em posição de largada, para a "pega de gado", um "alucinado" gesto da cultura nordestina. Um Carrossel a girar, girar, girar... eternizando pensamentos. As cercas, o casario ao fundo, particularidades da obra de Assis Costa. O cavalo branco em primeiro plano contrapondo com a casa branca, equilibrando as cores, pontos de fuga, de ligação, que dão profundidade.
Este grupo de homens sertanejos tão misturados a terra, que paracem esculturas de barro, aí vigora também suas mentes, a imaginação fundada no cotidiano, na necessidade de repetir rituais ancestrais, gente que segue a vida sem pensar muito, que as vézes pretrifica a cultura, se tornando homem de pedra."

Madame Marfim.

Fonte: MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. (Tradução de Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Claúdia Strauch). São Paulo: Companhia da Letras, 2001. 11-258p.

21 de julho de 2011

"Sant'Ana" (2011)


Acrílica sobre tela 60 x 90 cm
Acervo particular



Nesta pintura de Santa Ana, mãe de Maria, o artista Assis Costa voltou-se para o retrato, enquanto espaço de expressão muito singular e particular, sendo evidentemente uma criação, de acordo com a visão que o artista entendeu naquele momento de como seria as faces da Senhora San'tAna e da menina Maria, inspirada nas imagens construídas destas figuras, o mesmo criou algo particular, em que a face possui ligeiramente traços árabes.
Em termos de recursos cromáticos ele conseguiu através de uma mistura de cores fazer um fundo azul que trouxe profundidade e destaque as figuras representadas. Há também uma ilusão em que Sant'Ana pode está sentada ou em pé, assim como queira o expectador. O sentido fundamental está também em refletir que o artista está imerso na tradição religiosa do Seridó de veneração a Sant'Ana, isto é, ter sido criado nesse vêntre cultural. Embora não seja um religioso, busca representar a educação, a pedagogia também do viver. Dialogando com tradição e modernidade, estudando a perspectiva formal da arte, quanto as recursos cromáticos dispostos nesta obra, única, de livre criação, pois aí está o grande "segredo" da obra de arte, é perceber quando esta permite um novo olhar, não somente quando rompe o cânone, mas quando é capaz de conduzir nosso olhar a discussões, quando é eternamente discutível, fluindo expressividade e maturidade técnica.

Ilka Pimenta.

18 de julho de 2011

"São João no sítio" (2011)

Acrílica sobre tela 30 x 30 cm (Acervo do artista)
Esta obra ficou em 6º lugar e recebeu o prêmio de Mensão Honrosa pelo Salão nordeste de cultura popular Chico Santeiro - Fundação José Augusto, Natal/RN em 02/08/2011.

5 de julho de 2011

"Forró no terreiro" (2011)

Acrília s/ tela 60 x 60 cm
Valor + Frete à consultar (vendido)

"Forró no terreiro" é o título desta obra. Como poder ser explicado por algumas únicas palavras: alegria, vivências, natureza, gente... A cena é um retrato de amigos, familiares, unidos por um sentimento de des-razão, estar-junto. Como pano de fundo: o Seridó e como susbtrato estético do artista. Assis Costa tráz para a sua cena pictórica, as crianças brincando com "roladeiras", na sua arte-de-fazer, nas práticas do cotidiano que evidencia, mostra um mundo ingênuo?, Talvéz não! Mostra a vida como ela é? Nesse universo rural, quase extinto em muitos lugares, acredita-se que acima de tudo faz um elogio a vida simples! Realçando as virtudes humanas naquilo que na contemporaneidade se exclui, o lado averso do mundo capitalista, imediatista.
No primeiro plano estão figuras estilizadas, um pouco cubista, um pouco naif, estilos de Assis Costa. Suas vestimentas lembra épocas passadas, por volta dos anos 30, elas aparecem sem pés, porque segundo o artista são pessoas presas a terra, elas não estariam preocupadas com a construção de uma bomba nuclear, seus desejos não seria conhecer Paris, Veneza ou Machu Picho no Peru. A casa grande, com essas características de alpendre e redes, tão peculiares ao clima árido sertanejo. As ávores, não são apenas um preechimento de espaço, mas são elas personagens, que já se configura com um traço do artista. E os gatos, soberanos! Porém discretos , domesticados, estão sempre a roubar a cena!
Essa obra, nos possibilita edificar uma trilha de discursos, interpretações. Suas cores luminosas, que lembra a influência vanghoguiana, nos contrates de azul-amarelo, formam um colorido acentuado, mas extremamente equilibrado.
Cores do sertão, vida no sertão...

Ilka Pimenta. 09/11/2011.

4 de abril de 2011

"Calor da minha terra" (2011)


(vendida).

Tela que sintetiza com harmonia de cores os símbolos da cultura seridoense, entre traços rígidos e ao mesmo tempo sinuosos evidencia o cotidiano sertanejo com seus casarios, sotãos, largas janelas e alpendres, além dos bancos convidativos a uma prosa e a uma viola. Enfim, a vida simples do homem e da mulher sertaneja, onde a natureza, exibe o seu papel principal nesse contexto de valorização da vida em sua simplicidade. As cores vibrantes falam por si, na força e energia que transmite, nos amarelos, vermelhos e ocres, contrapondo com o rosa, lilás e branco. O preto delineia as figuras estilizadas, já uma marca do artista que inspira-se com certeza no traço de Caribé. Ilka Pimenta.

2 de abril de 2011

"São Francisco" ( 2011)

Acrílica s/ tela 40 x 90 cm
Vendido

"Esta obra do artista Assis Costa se constitui dentro do prisma estético artístico como uma pintura de traços limpos, ou seja, a simplificação da forma pela forma cubista. Também é resultado da busca do artista em representar a figura de Francisco de Assis em diversas possibilidades estéticas, e para além disso exteriorizar a mensagem espiritual incutida na figura icônica deste, que é sem dúvida o mais popular dos Santos Católicos, admirado também por outros credos, pois o mesmo rompe as fronteiras densas das religiões, porque sobretudo buscou renovar o cristianismo "primitivo" interpretando a mensagem de Jesus em sua essência divina".

Ilka Pimenta.